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Pisciana de 25 anos, jornalista por formação, psicóloga entre amigos, sãojoanense de nascimento, juiz-forana de alma e montes-clarense por acidente. É atraída por desafios e, por mais que a vida insista em querer provar o contrário, nunca deixou de acreditar que o amor existe.

domingo, 30 de outubro de 2011

“Concorrência é a coisa mais leal que você vai encontrar no mercado de trabalho"

Minha cabeça vive em um constante conflito. Ideias não param de surgir, sentimentos misturados com a malícia que me foi imposta pela vida e com a ingenuidade que mesmo deixada para trás insiste em me perseguir.

Ora, “não existem apenas pessoas boas no mundo”, me lembram a todo momento. Sim, disso eu sei, a vida me deu mais do que provas de que essa máxima é verdadeira. Seus amigos da faculdade podem se tornar concorrentes impiedosos, basta abrir poucas vagas para um cargo importante que você vai ver a lei da selva se instaurar diante dos seus olhos.

Ser bom no que faz, ser o melhor na sua área, nunca perder são algumas lições que inconscientemente aprendemos com os nossos pais, uns relevam e seguem em frente tentando fazer o seu melhor.Outros não contentes, querem fazer o seu melhor, o melhor que os outros e não satisfeitos, passam por cima de quem quer que for para atingirem seus objetivos.

Outro dia conversando com a minha prima ela me disse uma frase que me marcou muito, “concorrência é a coisa mais leal que você vai encontrar no mercado de trabalho”. E não é, que é isso mesmo? Quem dera se o que contasse lá fora fosse apenas o que tem mais habilidade e mais competência, pelo menos assim saberíamos que os critérios de escolha foram justos.

Mas existe algo por trás disso muito maior, algo capaz de mover essa teia gigante de interesse... Chega uma hora que ser o melhor, ter as melhores qualidades e ser o mais preparado não basta! Os contatos são o que importam realmente e seu currículo brilhante e toda a sua pose de campeão vão para a prateleira junto com tantos outros papéis sem importância.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sonho de criança

Sonhava em ser grande, poder ser reconhecida e "salvar" vidas... Cresci, amadureci e vi que isso tudo não era possível. Os heróis dos quadrinhos são diferentes dos da vida real. Contestar os padrões pode ser muito perigoso. Há injustiças no mundo, meu amigo! E você sozinho não dará conta de desfazê-las. Mas existe uma grande arma, com a qual você pode ajudar muitas pessoas ou pode arruinar a vida de muitas delas. Essa arma é a informação. E foi aí que eu descobri que mais do que super poderes, eu tinha um lápis, um papel e a vontade de poder levar às pessoas o direito de saber o que acontece ao seu redor.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O problema é de quem?

Apenas 0,9% do lixo de Juiz de Fora é reciclado. Essa informação já diz muito por ela mesma, se considerarmos que a cidade tem mais de meio milhão de habitantes, e que esses produzem juntos uma média de 500 toneladas de lixo por dia, número que ultrapassa o estipulado para cidades de médio porte.
De que adianta a política de coleta seletiva, então? Como já era de se esperar não são todos os moradores que separam os dejetos orgânicos dos recicláveis. Mas mesmo assim, o número é muito reduzido. Dentro dessa linha de raciocínio temos que levar em consideração o que é afirmado pelo Demlurb, que considera que 90% dos bairros recebem coleta seletiva. Mas será que todo esse lixo tem o destino correto?
Falar com a população para ela tomar atitudes simples de separar o lixo é fácil, difícil mesmo é se convencer de que para essa ação dar certo é necessário que os órgãos públicos também se envolvam com políticas e campanhas mais eficazes.
Não basta colocar lixeiras coloridas pela rua se elas não recebem os seus respectivos materiais, e mais do que isso, se esses materiais não forem destinados aos lugares certos. Mais do que uma simples coleta seletiva, isso se tornou um problema coletivo.

imagem da internet

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Um pedacinho de mim...

Sabe aquele momento em que mesmo sem ter as perguntas definidas, você procura respostas? Acordei meio assim hoje... Queria ter as repostas para todas as questões e em um estalar de dedo resolver os problemas profissionais, familiares e amorosos... Parece que tem dia que a gente gosta menos ou criticamos mais as nossas atitudes, ou qualquer outra coisa entre essas possibilidades. E isso dá uma sensação de vazio. Vazio que eu digo não no sentido literal da palavra, aquele de não ter nada, mas no sentido de ter e mesmo assim não se achar. Sentir-se só e ver que você é apenas mais um em meio a tantos outros, prostrar-se diante de falsas promessas e se convencer de que tudo vai ser exatamente igual.
Costumo dizer que tudo que é muito intenso me assusta, mas o que é sem paixão, sem vontade me desanima. Não procuro receitas prontas ou alguém exalte que as minhas possíveis qualidades durante todo o dia. Procuro alguém que me apóie nas minhas quedas, cresça comigo e ainda assim saiba amar e expresse isso, seja por meio de um olhar, de uma flor roubada ou de beijos infindos.