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Pisciana de 25 anos, jornalista por formação, psicóloga entre amigos, sãojoanense de nascimento, juiz-forana de alma e montes-clarense por acidente. É atraída por desafios e, por mais que a vida insista em querer provar o contrário, nunca deixou de acreditar que o amor existe.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Entre sonhos e castelos

Às vezes eu me perco nos amores que eu mesma construi, e entre castelos e sonhos, começo a tecer ilusões. Isso é inerente ao nativo de peixes e eu, como boa pisciana, busco abrigo nas minhas próprias prisões. Acho que talvez seja mais fácil viver em uma realidade criada e com bordas em cor de rosa, do que deixar o cinza da verdade tingir o meu conto de fadas.

Expulso minhas dores e perturbações por meio dos meus textos. Tento poetizar aquilo que fere, que incomoda. Não me canso de tentar achar algum sentido perdido em meio a essa loucura. Infelizmente, viver requer mais coragem do que sentimento. E se faltar coragem,  que sobre vontade e que essa vontade, seja o suficiente para disfarçar toda dor.

Cansei de procurar amor, e se ele não existir, espero que haja verdade, lealdade e mais dias de sol. O tempo passa e eu tenho menos certeza sobre o que sou. Encontrei tantas respostas, que me perdi, me achei e agora já não sei mais onde estou.

Desse castelo que um dia construí, restaram apenas algumas pedras, as mais duras, pesadas e difíceis de carregar. O tempo do esquecimento o levou às ruínas e pra mim, sobraram apenas lembranças. Lembranças, sobre as quais firmei as minhas bases. Não sei se sinto falta do que fui um dia, ou prefiro ser do jeito que a vida me transformou.



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