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Pisciana de 25 anos, jornalista por formação, psicóloga entre amigos, sãojoanense de nascimento, juiz-forana de alma e montes-clarense por acidente. É atraída por desafios e, por mais que a vida insista em querer provar o contrário, nunca deixou de acreditar que o amor existe.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Desabafo


Uma cidade que sempre foi reconhecida pelo seu carnaval alegre, seu povo hospitaleiro e sua tranqüilidade, vem ganhando destaque na sociedade por outros motivos, não tão positivos assim.

A São João Nepomuceno pacata de anos atrás, aos poucos se torna cenário de grandes escândalos, em nível político e criminal. A cidade garbosa passou a ser conhecida na mídia por “cidade do castelo” e nas colunas de jornais pelos crimes bárbaros e as rixas entre bairros.

A cidade que eu nasci não é a mesma que vai abrigar os meus filhos, infelizmente. O tráfico e o vandalismo crescem todos os dias. As mesmas ruas que serviram de cenário para as minhas brincadeiras de infância, hoje acolhem o comércio de drogas a céu aberto. A praça do Coronel, ponto de encontro da juventude, ganhou um novo ornamento: uma grade para impedir a ação de vândalos.

São João que saudade eu sinto do tempo que eu podia andar despreocupada pelas suas ruas, dos tempos em que os finais de ano eram tranqüilos, nesse tempo eram os bandidos que ficavam atrás das grades e não os trabalhadores honestos e os monumentos históricos.

2 comentários:

  1. Darlene,achei ótimo o seu texto.Infelizmente acharam mais fácil colocar grades protegendo a escola,ao invés de vigiá-la melhor.O educandário fica no centro da cidade e as rondas policiais são feitas regularmente.Eu se fosse prefeito,preferiria colocar câmeras em locais estratégicos ,para flagrar os vândalos e puní-los exemplarmente,divulgando o fato na imprensa,para que servisse de exemplo.

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    1. Muito obrigada Nilson Magno. Eu fico muito chateada ao ver os rumos que a cidade tomou. Amo São João, foi lá que eu nasci, cresci e pude concretizar meus primeiros sonhos. É lamentável ver uma administração que não possui amor e consideração por essa terra, levar tantas coisas ao fim. É o que eu já disse tantas vezes, e vou repetir, isso constitui o "governo do concreto", em que praças e obras são feitas nos últimos anos de mandato para serem deixados para outras outras administrações. Enquanto isso, o asecto visual tenta maquiar a péssima educação e saúde que são oferecidos pelo município.

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