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Pisciana de 25 anos, jornalista por formação, psicóloga entre amigos, sãojoanense de nascimento, juiz-forana de alma e montes-clarense por acidente. É atraída por desafios e, por mais que a vida insista em querer provar o contrário, nunca deixou de acreditar que o amor existe.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Escolha a forma que você quer enxergar a vida

Uma cidade é feita de contrastes. Muros pichados ao lado de edifícios que têm mais de um século, moradores de rua deitados na calçada bem ao lado de um restaurante luxuoso, tribos urbanas que vão desde os meninos vestidos de preto que bebem vodka e tocam violão na praça, à menina da periferia que exibe o corpo em roupas minúsculas e divide o seu som  do celular com os passantes. Um diferente do outro, perspectivas diferentes de vida. Cada um vive do jeito que dá, sobrevive do jeito que pode. De um lado, aquele que aumenta a segurança da casa por causa da insegurança que vem de fora. Do outro, aquele que é esquecido pelas autoridades e julgado pela condição econômica, pela pouca  instrução e passa a ser visto como problema social.

 É uma questão de oportunidade ou da falta de. Aquele que se fechou para o mundo por causa de uma tentativa de assalto e o outro que carrega o sorriso amarelado pela dor de ter perdido um filho para o tráfico. Realidades que por mais distintas que possam parecer, narram a mesma história por pontos de vistas diferentes. Não é o dinheiro que lhe trará a felicidade. Mas, a falta dele pode fazer com que você seja menos feliz do que poderia ser.

A regra para ser feliz ou, tentar ser, é lutar e lutar. Não há caminho mais fácil e se você optar pelo atalho, pode acabar se perdendo durante o trajeto. Pode ser que a parada final não seja tão compensadora quanto se imaginava. Pode ser que ela surpreenda as suas expectativas, ou não. As possibilidades são muitas, mas, a verdade só aparece para quem se arrisca. Viver é um exercício de coragem.

Talvez, o grande segredo para continuar vivendo seja a fé. É a necessidade de acreditar em dias melhores que nos faz colocar a cabeça no travesseiro e esperar que o outro dia chegue e traga de volta a tranquilidade. Ninguém disse que a vida seria fácil. Mas, se você está vivo, indica que você é forte o suficiente para sobreviver a esse tempo do agora. E se você não for forte, vai aprender a ser.

Nesse "mar de gente", eu sou mais uma que nada contra a maré e deixo a correnteza me levar em outros momentos. Pode ser que haja tropeços, pode ser que em algum momento eu não consiga encostar os pés no chão. Encontro redemoinhos entre uma braçada e outra, mas continuo buscando a terra firme. É o sonho que impulsiona as minhas braçadas, é o sorriso que disfarça as minhas dores.                 
                                                                                                                                 

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