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Pisciana de 25 anos, jornalista por formação, psicóloga entre amigos, sãojoanense de nascimento, juiz-forana de alma e montes-clarense por acidente. É atraída por desafios e, por mais que a vida insista em querer provar o contrário, nunca deixou de acreditar que o amor existe.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

"Hoje muitos choram, mas não desistem de viver!"

Às vezes reclamamos tanto por problemas pequenos, que não nos damos conta que a complexidade da vida é muito maior e em alguns momentos muito mais dura com os nossos semelhantes. O episódio das chuvas e da destruição na região serrana do Rio nos mostrou pessoas que perderam a casa, entes queridos, móveis... E mais do que isso, como diz o verso de uma música da banda Rosa de Saron, “que muitos choram, mas não desistem de viver”.

Até mesmo por meio de jornalistas sensacionalistas, que abordam as vítimas sempre da mesma forma: “o que a senhora vai fazer agora?”, com direito a enquadramentos fechados, seguido por um fundo musical triste, podemos ver a mesma reação e quase sempre a mesma resposta: “recomeçar do zero!”

Nesse momento em que a desgraça alheia é explorada pelos veículos de comunicação e repercute na venda de jornais, a sociedade é tomada por um grande sentimento de amor ao próximo. Como se em um momento fosse alheia ao problema do outro e em outro momento não. As pessoas se emocionam com a cena da mulher que perde tudo e tenta salvar o cãozinho, mas infelizmente não consegue. Os problemas individuais tornam-se coletivos e aos poucos a realidade ganha proporção de uma grande novela.

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