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Pisciana de 25 anos, jornalista por formação, psicóloga entre amigos, sãojoanense de nascimento, juiz-forana de alma e montes-clarense por acidente. É atraída por desafios e, por mais que a vida insista em querer provar o contrário, nunca deixou de acreditar que o amor existe.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Algumas palavras...

De vez em quando a vida nos impõe peças, e só com isso conseguimos refletir um pouco mais sobre tudo o que acontece a cada dia. E descobrimos que a vida é muito mais complexa do que uma simples escolha não acertada. Muitas vezes brigamos com Deus pelos rumos tomados, nos revoltamos por uma enfermidade na família, pela perda de um emprego, por uma desilusão amorosa...

Mas nos últimos dias tenho refletido a respeito das ações de Deus em nossas vidas. Nunca fui uma católica muito praticante, mas sempre fui muito espiritualizada, sempre acreditei em Deus e creio que tudo que acontece tem um propósito maior, mais a frente.

Somente quando sentimos a dor na própria pele que passamos a compreender melhor a dor do que nos é alheio, um pai que procura desesperadamente ajuda para realização de um transplante de fígado para uma menina de apenas 13 anos de idade; uma criança que não deseja brinquedo nenhum de Natal, mas apenas uma cesta básica para a família que passa fome. Um idoso que criou um filho com carinho e hoje se vê jogado ao esquecimento de um asilo...

Cenas estas que de tão exploradas pela mídia, já não causam tanto impacto em um político, que assiste ao noticiário, junto com uma mesa farta e a sua família protegida. Mas, que são reais para aquele pobre que sobrevive com um salário mínimo. Não estou querendo usar de demagogia, para tentar convencer multidões de que as enfermidades escolhem classes menos abastadas, muito menos criar generalizações; porque sei que esse tipo de coisa pode acontecer com qualquer um. O que eu quero é expor o que eu sinto, o que eu presencio...

O que somos nessa vida? O que deixaremos de exemplo para os nossos filhos e netos?
De que forma somos solícitos aos nossos semelhantes? Como somos mais humanos? Façam as suas orações... muitas vezes as pessoas só precisam disso.
Obrigada.

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