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Pisciana de 25 anos, jornalista por formação, psicóloga entre amigos, sãojoanense de nascimento, juiz-forana de alma e montes-clarense por acidente. É atraída por desafios e, por mais que a vida insista em querer provar o contrário, nunca deixou de acreditar que o amor existe.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Algumas linhas escritas


Desde pequena, o lápis e o  bloquinho de anotações me faziam companhia. Nessa época, eu não era muito de falar, mas já fantasiava o que ouvia e transformava isso tudo em poesia. Muitas rimas, muitas histórias, sentimentos que eu ainda desconhecia, mas que ainda assim,  falava sobre eles.

A vontade de escrever cresceu junto comigo. As poesias cheias de ternura e inocência tornaram-se crônicas da vida real, histórias que por mais fantasiosas que possam parecer, levam um pouco da minha vivência, da minha observação sobre o outro e da minha crença nesse mundo desacreditado.

Às vezes, é necessário engolir a dor e transformá-la em palavras. E quando a alegria finalmente chega,  ela ultrapassa os limites dos gestos, do olhar,  da fala e também se traduz em palavras escritas. Um pedaço de papel contendo rabiscos, pode conter sentimentos também. Pode encantar e contar histórias.

Pensar em palavras escritas, é pensar em interpretações múltiplas daquilo que não tem o auxílio da expressão e nem da entonação que pode ser dada em determinados momentos. Escrever é desvendar um mundo de sentidos através da combinação de palavras. E elas, não precisam ser difíceis, nem se originar de outro idioma, mas precisam transmitir o entendimento por meio da simplicidade. Que sejam simples, mas que sejam sinceras.


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