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Pisciana de 25 anos, jornalista por formação, psicóloga entre amigos, sãojoanense de nascimento, juiz-forana de alma e montes-clarense por acidente. É atraída por desafios e, por mais que a vida insista em querer provar o contrário, nunca deixou de acreditar que o amor existe.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O momento da decisão

Chega uma hora em que as nossas escolhas se tornam bem mais decisivas. Não se baseiam apenas em qual vestido usar ou a qual festa ir no final de semana, envolvem pessoas, sentimentos ou o que seria para ser um sentimento. Decidir por si só é fácil, pelos outros não. A gente acha que tudo é eterno e nos decepcionamos quando percebemos que toda essa vontade, esse querer, pode se tornar mais frágil do que um galho que se rompe pela ação do vento.

Esperamos que essa tempestade toda passe, que possamos reerguer as nossas estruturas, assim como aquele que após perder a casa em um desastre, junta as forças que tem e faz um novo começo. Achamos que tudo vai voltar ao normal e que em breve o sol vai aparecer novamente e fazer com que as lágrimas derramadas sequem. Mas não é bem assim...

Mais frágil do que esse querer, ou que o galho que se rompeu, é a confiança. E por mais que tentemos fazer com que tudo se torne exatamente igual, nunca será. O mesmo vento que foi capaz de quebrar o galho fino da árvore da praça, também é capaz de propagar o que é dito no silêncio de uma noite de outono, ecoar os segredos e fazer com que as palavras causem mais dor. E todo esse tormento pode(e vai) passar, mas as marcas deixadas por ele não.

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