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Pisciana de 25 anos, jornalista por formação, psicóloga entre amigos, sãojoanense de nascimento, juiz-forana de alma e montes-clarense por acidente. É atraída por desafios e, por mais que a vida insista em querer provar o contrário, nunca deixou de acreditar que o amor existe.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

"Será que amar é mesmo tudo?"

"Se isso não é amor, o que mais pode ser?" Essa música me faz refletir, as pessoas têm a estranha mania de acreditar que toda e qualquer relação deve ser fundamentada no amor e que se não for assim, não vai dar certo. Acreditam que ouvir um "te amo" faz bem para a alma, mesmo quando a frase se baseia em um discurso vazio, sem sentimento, sem vontade...

O amor  por mais que seja repetido tantas vezes , ainda é um terreno desconhecido. Amar não é gritar aos  ventos o que diz sentir e esconder, trair, machucar, como tantas pessoas fazem...  Não existe amor que nasce do dia para noite, assim como não existem promessas e juras que façam com que a ferida aberta, cicatrize mais depressa.

Gosto de coisas que vêm do coração, e acredite, isso não precisa ser necessariamente amor. Gosto da verdade que exala pelos olhos e ganha tato através do impulso de um toque, ou de um beijo. Gosto de gostar, e isso me faz bem.  Aquela menina de 13 anos se mantém viva em mim, os devaneios ganham forma entre o viver e o brincar de ser adulta.

"Eu te amo" sempre soou para mim como algo falso. Nunca levei fé quando ouvi essa frase. Em alguns casos, esse "amor" representa mais um arrependimento diante de uma perda do que qualquer outra coisa. Um término de relacionamento, por exemplo, depois de um tempo separados sempre vem um arrependimento seguido de um "mas eu ainda te amo!" Ah, é? E porque não cuidou para não perder? Não tente se iludir, porque a mim você não engana.

"Eu te amo" se tornou a tradução de "desculpa", de "boa noite", de "tchau". Mas qual o seu real sentido? O sentido real aparece quando os seus pais se sacrificam para colocar comida em casa, quando abrem mão dos próprios sonhos para que você conquiste os seus, ou então, quando você dá vida a outro ser. É esse o sentido do amor. O resto, se baseia em adaptações do gostar. E você tem a liberdade de gostar com menos, ou mais intensidade.



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